domingo, 29 de agosto de 2010

A Sociedade Maldequiana

Texto extraído do livro de Maldek de Rodrigo Romo, 1998, na qual conta todo o processo evolutivo dessa civilização, a construção das nossas pirâmides e a colonização de uma das humanidade da Terra a mais de 252 milhões de anos. Uma vasta explanação sobre a geometria sagrada e a evolução inicial do que viria ser a Federação local, junto com os Gracianos e Nodianos de Sírius.

O Estado mantinha o controle geral da sociedade, sendo que esta trabalhava harmoniosamente para garantir, que todo o sistema não entra-se em colapso. Cada indivíduo tinha sua profissão de acordo com suas capacidade intelectuais e suas aptidões naturais, assim procurava-se manter cada cidadão ocupado com aquilo que ele realmente estava disposto e era competente a fazer. A manipulação genética para aperfeiçoar a raça também acabou sendo empregada, dessa forma não mais existiram doenças, eles acreditavam na sociedade perfeita, delinearam toda sua cultura e comportamento para esse principio, chegaram ao ponto de controlar a natalidade e de deixar as crianças em um estado de hibernação, até que atingissem uma idade correlata aos nossos 23 anos, durante esse período o cérebro dessas crianças eram alimentadas com informações e programas que os acondicionavam a cidadania Maldequiana, dentro dos moldes estipulados por esse Governo, assim foi possível chegar a uma perfeição social ao longo de poucas gerações. As pesquisas espaciais e ponto culminante dessas pesquisas genéticas ocorreram em termos terrenos de tempo, com cerca de 170 anos, após a evasiva dos Uranianos. Lembremos que por Maldek estar em uma orbita mais afastada do Sol do que o nosso planeta Terra, seu ciclo anual era bem maior que o nosso, algo em torno de 520 dias terrenos, para completar um ano Maldequiano, os dias também não eram idênticos, o período de rotação do planeta era de 36 horas contra quase 24 da Terra.



Desde o convívio com os habitantes de Urano, o povo Maldequiano compreendera, que a matemática sagrada era a chave para transpor quaisquer limitações imagináveis, no entanto eles sabiam que era uma questão de amadurecimento e de aprofundamento nessa ciência, para que pudessem ao longo dos m milênios se tornarem grandes Mestres nessa ciência. Dentro da civilização Maldequiana existiam seres altamente sensíveis, que ocupavam a categoria de sumos sacerdotes, os quais tinham a capacidade extra sensorial bem desenvolvida, nestes seres a capacidade de interpretação e de pesquisa tanto da matemática como da geometria sagradas iam além do que as pessoas comuns conseguiam, pois estes poucos homens e mulheres, tinham a capacidade de compreender as referencias dos professores, sobre as energias telúricas extradimensionais. Estes seres que eram respeitados como Deuses Vivos, ajudaram em muito o desenvolvimento de novas técnicas e também a transmitir novos ensinamentos, que fizeram com que os Maldequianos por fim compreendessem as chaves de mistérios antes ignorados, isso no entanto não significou o domínio dessas técnicas, pois elas requeriam a capacidade de penetrar em outros estados de consciência ou supra físicos, que a maior parte dos racionais Maldequianos não aceitavam, contudo os poucos humanos que se dedicaram a essa aventura de consciência, conseguiram vislumbrar outras realidades, assim como a grandeza das capacidades cerebrais dos seres humanos, infelizmente não foram bem sucedidos na transmissão dessas informações, pois a civilização ainda não estava preparada para tais doutrinas. A estrutura urbana das cidades de Maldek eram basicamente de grandes templos ou construções, que empregavam a geometria sagrada, que nós da Terra conhecemos agora como a Tabela RA de Noves, a qual encerra os segredos matemáticos de ressonância extradimensionais com a captação de energias de planos sutis superiores. As residências também eram trabalhadas conforme essa geometria, assim cada ser humano podia desfrutar das melhores e mais harmoniosas fontes de energia, geradas pelas paredes de suas residências, reconstituindo o corpo físico e seus corpos supra físicos com as energias necessárias. Um ponto interessante neste aspecto, é que apesar dos Maldequianos em geral, não aceitarem em plenitude as ideologias supra físicas, eles as respeitavam, pois os seus grandes Deuses Vivos as ensinavam e explicavam nos programas de comunicação. Isso era muito útil, pois ajudou a espiritualizar um pouco a civilização, deixando o ceticismo de lado.



Cada Maldequiano tinha direito ao seus lar, mesmo sendo solteiro, isso caso ele requeres-se esse direito. Os casamentos eram arranjados de mutuo acordo entre as partes interessadas, comunicando ao Estado a decisão, requerendo assim uma nova moradia caso se fizesse necessário. No entanto os filhos de qualquer casal, tinham que ser entregues a tutela do Estado, para se submeterem ao processo de hibernação e condicionamento intelectual, caso contrario eram mortos. O sistema era implacável, mas funcionava muito bem. A relação com animais da fauna e com plantas, era comum, no entanto não existiam exageros, e a obtenção de animais de estimação, tinha que ser comunicada aos órgãos competentes, evitando assim a clandestinidade. A alimentação deles era muito bem balanceada, evitando o consumo de carne vermelha, o consumo de carne branca de peixes era o mais comum, assim como cereais e legumes. Alias nesse sentido, verifica-se que existe grande semelhança nas variedades que hoje conhecemos na Terra, com o que eles comiam naquela época.





O controle de natalidade era uma preocupação constante do Estado, pois eles não queriam deixar que a superpopulação degenera-se o equilíbrio da fauna e flora no planeta, essa também era uma das rações pelas quais investia-se tanto nas pesquisas espaciais, que deveriam possibilitar a colonização dos planetas vizinhos. O que descartava a parceria com os habitantes nativos, pois estes dificilmente aceitariam um povo estranho radicado em seu planeta. Nisso se baseava também a questão da conquista, pois os Maldequianos não estavam dispostos a compartilhar com outros, nem tampouco admitir desvios em sua cultura, a rigidez era extrema também para com seus habitantes.



Com o passar dos anos, toda a sociedade Maldequiana acreditava, que estava apta a ser a detentora dominadora da maior parte do Sistema Solar, tendo em suas mentes um único obstáculo direto a suas ambições, os antigos Professores de Urano. Eles não sabiam como iria ser o seu novo encontro, em principio eles pretendiam ignorar e evitar um contato direto com o planeta Urano e suas Luas habitadas. Isso porque eles não queriam entrar em um conflito direto, principalmente armado, não por medo, e sim por que sabiam não estarem preparados belicamente para isso, esperavam que com o tempo pudessem superar ou equiparar-se a tecnologia Uraniana. Os Maldequianos sabiam que eles não tinham uma egregore guerreira, portanto também evitariam um confronto direto. A estratégia Maldequiana de conquista e expansão de seu império era muito astuta, eles não queriam invadir simplesmente os planetas vizinhos, mesmo porque ainda não estavam capacitados para isso, mas eles queriam implantar bases ou postos avançados, que com o tempo dominariam a situação de cada planeta, obrigando através do condicionamento e da dependência a colaboração dos habitantes nativos a colaborarem e aceitarem as diretrizes Maldequianas. Isso requeria tempo, muito tempo, várias gerações estavam contabilizadas nesse processo.



O ponto que relato ocorreu antes do contato com os Gracianos, nesse contexto a capacidade de construção e navegação espacial, ainda eram limitados, no entanto os Maldequianos já tinham mapeado completamente a Galáxia, assim como todo o Sistema Solar (Monmatia), estando a par dos tipos de civilizações existentes em cada planeta e satélites do mesmo. Eles tinham um total conhecimento cientifico através de seus satélites artificias das condições ambientais, geológicas e habitacionais dos principais pontos de interesse, entre eles o nosso planeta, isso em especial devido a mesma possuir uma atmosfera de oxigênio como Maldek, o que não acontecia nos outros planetas, que em sua maior parte eram de Nitrogênio em maior proporção que a da nossa composição com quase 79% de N2 e ~ 21 % de O2. Além disso a fauna terrena era semelhante a de Maldek, permitindo que a maior parte das culturas vegetais e animais pudessem ser acondicionadas na Terra ( Urantia).



As naves Maldequianas tinham capacidade de atingir distancias grande de até 5 unidades astronômicas ( 750 milhões de quilômetros) em quase 6 meses, eram naves lentas, com uma velocidade máxima de 210.000 Km/h, mas que tinham um problema no processo de aceleração, que exigia demais dos tripulantes, porém permitiam uma exploração aceitável dos planetas vizinhos. Mas seguindo as diretrizes governamentais, eles ainda não se achavam em condições de empregar o plano de colonização extra planetária, pois precisavam melhorar ainda mais seus equipamentos, e construir naves maiores, com capacidade de pelo menos 1.000 seres humanos, e não apenas 12 homens como as primeiras naves comportavam. Essas naves eram apenas de pesquisa e exploração orbital, que permitiam inclusive uma aterrissagem, porém não possuíam o suficiente suporte de vida para viagens longas ou demoradas, como eles planejavam. Por essa razão os Maldequianos dedicaram sua atenção para Maldek, no sentido de protege-lo e prepara-lo para a recepção de culturas extramaldequianas, como tinha sido previsto pelos deuses Vivos em suas meditações.



Os radiotelecópios tinham captado imagens e transmissões provenientes das regiões centrais da galáxia, isso demonstrava que era uma questão de tempo até contatarem alguém ou serem contatados. Eles sabiam da sua origem Liriana e das coordenadas do Sistema Natal de seus Criadores, esperavam poder atingir tal sistema em um futuro não muito distante. Poderíamos comparar esse período Maldequiano como um pouco mais avançado tecnologicamente que o nosso, cerca de 40 anos a nossa frente, porém no aspecto social, eles estavam muito mais evoluídos que nossa civilização, pois existia um respeito pela vida e pela cidadania humana entre os Maldequianos, que nós da Terra não conhecemos. O cinismo e a imoralidade não eram parte da experiência Maldequiana, eles eram a raça destinada a governar e direcionar todo este quadrante, eles mesmo sabiam disso, mas estavam esperando com paciência o momento exato, pois sabiam de suas limitações, tanto técnicas como culturais.

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